Google disponibiliza mapas internos de lojas e aeroportos

Uma atualização do sistema móvel de mapeamento do Google, lançado nessa semana, inclui direções internas para lojas, shoppings, aeroportos e locais de trânsito nos Estados Unidos e Japão.

O catálogo inicial tem ainda uma pequena fração da quantidade de lugares, mas a empresa espera que mais donos e operadores de lojas e aeroportos enviem as plantas internas para que possam ser mapeadas.

Até agora, os mapas só podem ser visualizados em smartphones e tablets com o sistema Android. E isso é uma grande audiência, já que mais de 550 mil sistemas Android são ativados todos os dias, e a atualização do Google roda nas versões até 2009.

O lançamento representa a mais nova tentativa da Google de fixar os donos de Androids, para que ela possa vender mais anúncios. A ideia de ajudar as pessoas a se encontrar em locais fechados também complementa a ideia de um dia substituir o dinheiro e o cartão de crédito pela tecnologia telefônica.

A Google não disse porque o atributo só funciona em Androids. Eles também não disseram se pretendem lançá-lo para outros sistemas, como iPhone e iPad, ou compudaores desktop e laptop.

Os mapas online da companhia já fornecem direções para carros, pedestres e até ciclistas em cidades e estradas do mundo. Em alguns locais, até complementou com fotos da área – atitude que gerou reclamações de privacidade e até processos.

A ideia de mapas internos é reduzir a desorientação que acontece em mega lojas e outros complexos grandes.

Na planta terrestre, o software do Google vai dizer a localização do usuário com um ponto azul. Ele então pode encontrar o banheiro mais próximo ou o portão de embarque do seu voo. O programa vai mudar automaticamente se o usuário passar para outro piso do edifício.

“É como se pegássemos o mapa que você vê em um quiosque de uma loja ou shopping e colocássemos no seu celular”, afirma Steve Lee, diretor de gestão de produtos do Google.

Entre as direções já catalogadas, estão os mapas de lojas labirinto como a Ikea e a Macy’s. Dezoito aeroportos americanos também já cederam suas plantas.[MSN]